bizbrain 🧠 #4 | pensar também é trabalho
E às vezes, a gente só precisa de um dia longe do barulho pra conseguir escutar as próprias ideias.
Tenho tido muitas dúvidas sobre como seguir criando com tanta qualidade, mas ao mesmo tempo, com tão pouco tempo. Me causa ainda mais dúvidas quando inicio uma nova rede social (ex quando entrei no Tiktok e agora aqui no Substack). Por isso, seu feedback vai ser muito importante. Me escreve de volta?
🧠 elogie meu cérebro
Nosso cérebro leva, em média, 23 minutos pra se concentrar de novo depois de uma distração.
Agora imagina o efeito de trabalhar com WhatsApp, Tiktok, Instagram e gente te chamando a cada 7 minutos?
Às vezes, o que você chama de “bloqueio criativo” é só a sua mente pedindo por paz.
Pause.
🧠 hi!
Eu 💓 trabalho presencial!
Eu amo trabalhar no escritório. Genuinamente. Sempre gostei, mesmo quando eu era CLT.
Recentemente, uma coisa ficou clara: ter uma equipe incrível também significa ter o tempo dividido. Interrompido. Fragmentado.
Me.Mo Team, eu amo vocês, mas tem dias que eu só quero silêncio e foco. Quero escrever, pensar, planejar, criar — e isso não nasce no meio do agito. Agito que, muitas vezes, eu mesma causo, que fique bem claro.
Foi dessa reflexão que entendi: preciso de um dia 100% meu. Um dia em que a Yas pensadora, e não só a Yas executora, tenha espaço.
A gente já tinha implementado um Home Office na Segunda-Feira. O problema é que é o dia que tenho todas as minhas reuniões com o time. Ou seja, não sobrava tempo pra ~trabalhar~.
Se você trabalha sozinha, talvez sinta o oposto: trabalhar sozinha te esgota. Aí eu deixo uma reflexão sobre como o ambiente e as condições podem afetar nossa criatividade.
Não é sobre quantas pessoas tem ao seu redor. É sobre como está funcionando a sua dinâmica de trabalho com você mesma. Às vezes, mudar o ambiente é tudo o que a gente precisa pra se reconectar com a nossa criatividade.
🧠 cê viu, menina?
Falando em reconexão, tem um assunto que não saiu da minha cabeça essa semana: o caso da Salon Line.
Quando uma marca responde uma criadora com desrespeito ou deboche, mesmo que sem a intenção de ferir a pessoa, isso diz muito sobre a cultura interna da empresa.
Vi muita gente dizendo que foi um erro isolado, mas pra mim, é sintoma.
Sintoma de empresas que tratam criadores como “fãs”, e não como parceiros.
Sintoma dessa tentativa desesperada de ser “cool” online, mesmo que isso custe o básico: empatia. (Gente, parem de tentar lacrar ou ser o Duolingo, por favor.)
Esse tipo de caso é sintoma de um marketing que quer likes, mas esquece de construir reputação, e principalmente, gerar laços de confiança com o consumidor.
Isso serve pra marcas grandes, mas também é um alerta pra gente, marcas menores:
✨ Atendimento é branding.
✨ A forma como você responde um DM vale mais que o carrossel com 1 milhão de views.
✨ Criador de conteúdo é trabalho. E merece respeito.
Você viu esse caso? Me conta o que achou?
🧠 tá no meu cérebro, vou fazer o quê?
Comecei a jogar SimCity pra desestressar, e percebi que o jogo é sobre... sistemas. Se você não cuida da energia, o resto trava. Se não expande com lógica, estratégia e cuidado com o dinheiro, a cidade quebra, não cresce. Igualzinho a uma empresa. Às vezes, você precisa pausar, analisar, e reconstruir um pedacinho pra voltar a crescer.
(Gente, joga, sério, é muito divertido! hahahah)
🧠 dividindo meu cérebro com vocês
Passei a usar o ChatGPT de uma maneira bem mais inteligente e acho que isso potencializou a minha organização.
Se estiver cansada, com o cérebro confuso e cheia de demandas, manda uma mensagem pro Chat e pede pra ele organizar aquilo que você não consegue mais.
Depois me conta como foi :)